PM confessa execução de personal trainer em Várzea Grande e diz sofrer transtornos mentais
Várzea Grande – O soldado da Polícia Militar, Raylton Duarte Mourão, confessou ter executado a tiros a personal trainer Rozeli da Costa Souza Nunes, de 33 anos, assassinada no dia 11 de setembro, no bairro Cohab Canelas. Em depoimento à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o militar afirmou sofrer de transtornos mentais, relatando tratamento psiquiátrico para síndrome do pânico e depressão, além de alegar que ouvia vozes antes do crime.
Raylton chorou durante o depoimento e isentou de culpa a esposa, a farmacêutica Aline Valandro Kounz, que segue foragida e teve prisão decretada pelo mesmo crime. O PM afirmou ainda que teria jogado o revólver usado no assassinato em um rio, próximo da divisa do Pará, onde se escondeu após ter a prisão decretada. A expectativa é que Aline se apresente nos próximos dias.
Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (22), o delegado Edson Pick afirmou que a investigação agora busca identificar e prender o cúmplice do militar, o motociclista que o levou como garupa até o veículo da vítima, possibilitando a execução.
O advogado Marciano Xavier das Neves, que defende Raylton, declarou que o soldado está muito abalado e arrependido, consciente de que tirou a vida de Rozeli, que deixou dois filhos menores órfãos. O defensor destacou que o PM também é pai de duas crianças.
Sobre Aline, o advogado afirmou que a fuga teria ocorrido por desespero diante da possibilidade de prisão, já que um dos filhos do casal tem menos de dois anos de idade. Ainda segundo ele, Aline teria incentivado o militar a se entregar.
Na tarde do mesmo dia, em audiência de custódia conduzida pelo juiz Pierro De Faria Mendes, da 1ª Vara Criminal de Várzea Grande, ficou determinado que Raylton receba atendimento psiquiátrico na unidade em que permanecer. Após a decisão, ele foi transferido para o Batalhão da Força Tática, em Cuiabá.
As investigações apontam que a motivação do crime seria um processo de indenização movido por Rozeli contra a empresa Reizinho Água Potável, de propriedade de Raylton e Aline. A personal trainer cobrava R$ 24,6 mil por danos morais e materiais em uma ação que teria audiência marcada para a semana seguinte ao assassinato.
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