

Vendedores Ambulantes de Cuiabá Enfrentam Incertezas com Possível Operação de Retirada



Os vendedores ambulantes da região central de Cuiabá estão apreensivos com a possibilidade de uma operação de retirada de barracas e confisco de mercadorias. Nesta semana, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá) protocolou um ofício na Prefeitura solicitando medidas contra o aumento do comércio informal, especialmente na Rua 13 de Junho.
Enquanto os lojistas alegam que as barracas dificultam o acesso dos clientes aos estabelecimentos, os ambulantes afirmam que dependem das vendas para sobreviver. “É uma situação delicada, todos estão em alerta. Entendemos o outro lado, mas precisamos trabalhar”, disse um vendedor, que preferiu não se identificar.
Segundo o presidente do Sindicato dos Camelôs de Mato Grosso (Sincamat), Augusto Ferreira da Silva, há cerca de 350 comerciantes informais na região. Ele defende uma solução negociada, incluindo a redução do número de barracas para melhorar a circulação de pedestres.
Os lojistas afirmam que a presença dos ambulantes gera concorrência desleal, já que os produtos vendidos não possuem certificação nem nota fiscal, permitindo preços mais baixos. “Isso compromete a competitividade, a arrecadação e o desenvolvimento do comércio local”, disse o presidente da CDL Cuiabá, Junior Macagnam.
A situação permanece tensa, com ambos os lados aguardando uma resolução que possa equilibrar os interesses dos comerciantes formais e informais.
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