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Preso na UFMT, Reyvan da Silva é apontado como autor de série de estupros e feminicídios em Cuiabá

Preso na UFMT, Reyvan da Silva é apontado como autor de série de estupros e feminicídios em Cuiabá


Cuiabá – Preso nesta sexta-feira (29), nas dependências da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Reyvan da Silva Carvalho, 22 anos, foi identificado como o autor do estupro e feminicídio de Solange Aparecida Sobrinho, 52, encontrada morta no dia 24 de julho na antiga associação Master, próximo à Avenida Arquimedes Pereira Lima.

O acusado, que já possui uma longa ficha criminal, foi apontado como autor de outros estupros cometidos em diferentes anos na Capital, incluindo um caso em que a vítima estava grávida.

Histórico de crimes

  • 2020 – Parque Ohara: feminicídio e estupro contra Marinalva Soares, 39, encontrada sem roupas e com sinais de agressão na cabeça.
  • 2020 – Tijucal: tentativa de estupro contra mãe de 37 anos e filha de 14, ameaçadas com faca.
  • 2021 – Tijucal: estupro de uma mulher de 33 anos, grávida de seis meses, levada para um terreno baldio, agredida e violentada.
  • 2022 – Jardim Leblon: estupro de uma mulher, que foi puxada pelos cabelos, agredida e violentada atrás da UPA em construção.

Além dos crimes sexuais, Reyvan já havia sido detido em 2024 por dirigir embriagado e sem habilitação, e no dia 16 deste mês chegou a ser preso por ameaça e desacato contra equipe do Samu, mas acabou liberado após audiência de custódia.

Confirmação do DNA

O laudo da Politec, entregue à Polícia Civil nesta quinta-feira (28), comprovou a autoria do crime contra Solange. O DNA de Reyvan foi encontrado no corpo da vítima e em uma bituca de cigarro localizada na cena do crime. A análise genética também confirmou a ligação dele com outras vítimas de estupro e feminicídio.

Solange foi localizada com sinais de esganadura e apenas de sutiã, em área utilizada como ponto de encontro para usuários de drogas no campus da UFMT. Imagens de segurança mostram a vítima um dia antes do crime, caminhando próximo ao Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS).

O acusado foi conduzido para a DHPP e permanece à disposição da Justiça.


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