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Enfermeiros aprovam estado de greve em Cuiabá; prefeito Abilio Brunini promete solução até quinta-feira

Enfermeiros aprovam estado de greve em Cuiabá; prefeito Abilio Brunini promete solução até quinta-feira

CUIABÁ – Servidores do Sindicato dos Profissionais da Enfermagem do Estado de Mato Grosso (Sinpen) aprovaram, na tarde desta segunda-feira (13), o estado de greve durante uma Assembleia-Geral Extraordinária realizada na Praça Alencastro, em frente à Prefeitura de Cuiabá. A categoria protesta contra a redução no pagamento do adicional de insalubridade, mas ainda não definiu data para início da paralisação.

O encontro contou com enfermeiros e outros profissionais da saúde vinculados à Secretaria Municipal de Saúde, que discutiram as mudanças no método de cálculo do benefício e decidiram aguardar até o fim do mês para verificar se haverá cortes nos contracheques. Só após a confirmação dos descontos é que o movimento será efetivamente deflagrado.

Segundo o presidente do Sinpen, Dejamir Soares, a decisão foi tomada de forma conjunta com outros quatro sindicatos da área da saúde.

“Os sindicatos estiveram reunidos com a presidente Paula [Calil], que nos pediu para aguardar a decisão do Ministério Público. O entendimento é que, sem prova concreta de corte no salário, não há como entrar com mandado de segurança. Então votamos pelo estado de greve, que só será ‘startado’ quando sair o pagamento”, afirmou Soares.

Durante o ato, o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), saiu do Palácio Alencastro e foi até o local conversar com os manifestantes. Ele garantiu que deve encaminhar à Câmara de Vereadores, até quinta-feira (16), uma proposta temporária para resolver o impasse. Brunini também afirmou que cerca de 70% dos servidores que recebem o adicional de insalubridade não serão afetados, por estarem na linha A1 — ou seja, são concursados ou contratados por processo seletivo.

Nas próximas horas, o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed-MT) também deve realizar uma Assembleia-Geral híbrida — presencial e virtual — para discutir estratégias contra a redução da base de cálculo do adicional, além da reestruturação do Plano de Carreira Médica e a possível aprovação de estado de greve.

O prefeito já havia declarado, no domingo (12), que não permitirá paralisação dos atendimentos e que, caso o movimento seja confirmado, a prefeitura poderá recorrer a medidas judiciais e até à terceirização dos serviços para garantir o funcionamento das unidades de saúde.


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